Pedido foi feito por Lindbergh Farias, que citou risco de fuga pela proximidade da residência do ex-presidente com a Embaixada dos EUA
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste, no prazo de cinco dias, sobre o pedido de reforço policial na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília.
A solicitação partiu do deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara, que encaminhou ofício à Polícia Federal (PF) em 22 de agosto.
No pedido, Lindbergh defendeu a adoção de medidas de segurança mais rigorosas, alegando que existe um “risco concreto de fuga” de Bolsonaro. O parlamentar destacou a proximidade da residência do ex-presidente com a Embaixada dos Estados Unidos como um fator que, em sua avaliação, justificaria a vigilância reforçada.
O documento pede o “reforço urgente e imediato do policiamento ostensivo e discreto” ao redor da casa, além da manutenção e checagem constante do sistema de monitoramento eletrônico já existente, para garantir a eficácia das medidas cautelares impostas.
Contexto da decisão
A determinação de Moraes insere-se no âmbito dos processos que investigam a conduta do ex-presidente, alvo de inquéritos relacionados a suposta tentativa de golpe de Estado e obstrução de investigações. O ministro tem adotado medidas de restrição e monitoramento sobre Bolsonaro, que nega as acusações.
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