Diego Castro aciona Supremo e acusa Jerônimo Rodrigues de ameaçar opositores e propagar desinformação
O deputado estadual Diego Castro (PL), presidente da Comissão de Segurança Pública e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), apresentou denúncia formal ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o governador Jerônimo Rodrigues (PT). A ação foi motivada por declaração do governador em que sugeriu que Bolsonaro e seus eleitores fossem “mandados para vala com enchedeira”.
Segundo Diego Castro, a declaração “ultrapassa os limites do discurso político e representa uma ameaça à integridade física de opositores”.
“Repudiamos com veemência qualquer declaração que incite ódio, violência ou desrespeito à vida de quem pensa diferente. O governador da Bahia sugerir ‘mandar para vala com enchedeira os eleitores de Bolsonaro’ é gravíssimo e inadmissível”, declarou.
Críticas à postura ideológica do governador
Na petição ao STF, o deputado afirma que Jerônimo Rodrigues extrapolou os limites da liberdade de expressão ao “usar a estrutura pública para atacar adversários”.
“Em vez de governar com responsabilidade, opta por usar a máquina pública para alimentar uma narrativa de perseguição contra seus opositores”, diz trecho da denúncia.
Castro também acusa o governador de propagar desinformação sobre o governo Bolsonaro, destacando que tais condutas podem se enquadrar no inquérito das fake news.
“É inaceitável que um chefe de Estado, como o governador da Bahia, propague informações distorcidas ou mentirosas sobre o governo Bolsonaro”, afirmou.
Pedido de isonomia no inquérito das fake news
O parlamentar pediu equilíbrio nas investigações sobre notícias falsas, cobrando que o STF também investigue integrantes da esquerda.
“O governador da Bahia não pode estar acima da lei. É hora de o STF olhar também para quem propaga mentiras do outro lado do espectro político”, disse.
Críticas à gestão estadual
“Enquanto o governador perde tempo em ataques ideológicos ao presidente, a Bahia lidera rankings negativos de violência e educação. O povo baiano quer soluções, não discursos de ódio ou cortinas de fumaça para esconder uma gestão ineficiente”, concluiu.
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