Presidente do STF sobe ao palco em confraternização partidária e gera repercussão
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, surpreendeu ao participar de uma apresentação musical ao lado do cantor sertanejo Leo Chaves, durante um evento político promovido pelo partido Republicanos, nesta quarta-feira (24), em Brasília. A confraternização foi organizada pelo deputado federal Marcos Pereira (Republicanos-SP), presidente da legenda.
“Leo e Barroso”: Dupla Musical Improvisada
Durante o encontro, Leo Chaves chamou Barroso ao palco com bom humor: “Com vocês, Leo e Barroso”. Juntos, interpretaram a canção Tocando em Frente, de Almir Sater. O anfitrião Marcos Pereira também subiu ao palco e se juntou à apresentação, formando um trio inesperado. As imagens mostram Barroso empunhando o microfone sob os holofotes, em um ambiente descontraído, cercado pelos convidados do evento.
Ministro Alegou que Não Pretendia Cantar
Antes da apresentação, Barroso declarou ao jornal Folha de S.Paulo que não tinha intenção de cantar, explicando que costuma fazê-lo apenas em ocasiões informais e privadas. No entanto, acabou aceitando o convite de Leo Chaves para subir ao palco, tornando o momento um dos destaques da confraternização.
Essa não foi a primeira vez que o ministro protagonizou momentos musicais públicos. Em dezembro de 2023, Barroso já havia participado de um show de Almir Sater durante o 18º Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Campo Grande (MS). Em outra ocasião, em Londres, apareceu em vídeo cantando Evidências com estudantes brasileiros. O ministro também cantou no casamento do colega Flávio Dino e participou de uma roda de samba em Brasília.
Participação Gera Reações e Debate Sobre Limites Institucionais
A presença de Barroso em um evento de um partido político, ainda que em tom informal, reacendeu o debate sobre a necessidade de preservar a imparcialidade e a imagem institucional do Supremo Tribunal Federal. Embora o evento tenha tido clima festivo, a participação do presidente da Corte em confraternizações organizadas por partidos pode levantar questionamentos sobre a separação entre os Poderes.
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