Cybertrucks e estações destruídas
O ataque ocorreu em 17 de março, às 23h16, e foi flagrado por um policial que passava próximo ao Tesla Center. Ele notou fumaça saindo de um Cybertruck cinza, estacionado no local. Perto do veículo, os investigadores encontraram um coquetel molotov não detonado, evidenciando a intenção criminosa de causar incêndios adicionais.
O fogo se espalhou rapidamente, atingindo um segundo Cybertruck. Ambos os veículos, avaliados em cerca de R$ 600 mil cada, foram completamente destruídos. Além disso, duas estações de recarga para veículos elétricos, com valor estimado de R$ 3 mil cada, também foram consumidas pelas chamas. O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu conter o incêndio.
A prisão de McIntire é parte de uma resposta mais ampla das autoridades a uma onda recente de ataques contra unidades da Tesla. Segundo o FBI, ele é o segundo suspeito preso na mesma semana por ações semelhantes.
“Essas ações são perigosas, ilegais, e vamos prender os responsáveis”, declarou Kash Patel, diretor da agência federal de investigação.
Já a procuradora-geral Pamela Bondi foi enfática ao afirmar que não haverá complacência:
“Você será preso, será processado e passará décadas atrás das grades. Não vale a pena.”
O vice-procurador-geral Todd Blanche reforçou a gravidade do caso, afirmando que os responsáveis por ataques violentos contra propriedades privadas enfrentarão punições severas, sem acordos ou negociações.
Investigação aponta ato criminoso planejado
Agentes do Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF) participaram das investigações e conseguiram confirmar a origem e a estrutura dos dispositivos incendiários utilizados.
“Não foi vandalismo — foi um ato criminoso violento”, afirmou o diretor interino da ATF, Dan Driscoll.
Até o momento, não há informações divulgadas sobre as motivações do crime nem sobre o curso universitário de McIntire. O caso permanece em investigação.
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