A hora exata da morte do Papa revela coincidência inacreditável com seu time


 

Pontífice argentino era torcedor fanático do clube e manteve vínculo até o fim da vida

A morte do Papa Francisco, ocorrida na madrugada desta segunda-feira (21), aos 88 anos, ganhou um detalhe curioso e simbólico que chamou atenção de torcedores e internautas: o horário exato de seu falecimento coincidiu com o número de sua carteirinha de sócio do San Lorenzo, clube de futebol pelo qual tinha grande paixão.

O falecimento ocorreu às 2h35 (horário da Argentina) — números que remetem diretamente ao seu número de sócio vitalício no clube: 88235N-0. A coincidência entre os últimos quatro dígitos da matrícula e o horário gerou comoção nas redes sociais, especialmente entre torcedores do San Lorenzo, conhecido como “El Ciclón”.

San Lorenzo lamenta: “Adeus, obrigado e até sempre!”

O clube argentino publicou uma homenagem emocionada ao papa, destacando sua ligação com o San Lorenzo ao longo de toda a vida:

“Nunca foi apenas mais um e sempre foi um dos nossos. Cuervo desde criança e como homem… Cuervo como sacerdote e cardeal… Cuervo também como Papa…Sempre transmitiu sua paixão pelo Ciclón: quando ia ao Viejo Gasómetro para ver o time de 46, quando confirmava Angelito Correa na capela da Cidade Esportiva, quando recebia as visitas azulgranas no  sempre com total felicidade… Sócio N°88235. De Jorge Mario Bergoglio a Francisco, houve algo que jamais mudou: o seu amor pelo Ciclón. Envoltos em profunda dor, desde #SanLorenzo hoje dizemos a Francisco: Adeus, obrigado e até sempre! Estaremos juntos pela eternidade!”.

A nota relembra momentos importantes, como as visitas de Francisco ao antigo estádio Gasómetro, a confirmação de Angelito Correa na capela da Cidade Esportiva e os encontros frequentes com delegações do clube no Vaticano.

Foto: Reprodução/Twitter

Francisco e o amor pelo futebol

O papa Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, sempre cultivou com orgulho sua relação com o futebol e com o San Lorenzo. O time azulgrana fazia parte de sua identidade desde a juventude. Em 2014, o pontífice recebeu pessoalmente o elenco do clube no Vaticano após a conquista da Copa Libertadores — a maior glória continental da equipe.

Francisco nunca escondeu sua paixão pelo futebol sul-americano e, sempre que possível, fazia referências públicas ao “Ciclón”, mostrando que mesmo após assumir o trono de São Pedro, não deixou de ser um torcedor fervoroso.

Uma despedida com simbolismo

O fato de sua morte ocorrer exatamente às 2h35 — número que aparece em sua carteirinha de sócio — foi interpretado por muitos como um sinal poético do laço eterno com seu clube do coração. Nas redes sociais, torcedores lamentaram a perda do papa e relembraram o modo como ele unia fé e futebol.

“De Jorge Mario Bergoglio a Francisco, houve algo que jamais mudou: o seu amor pelo Ciclón”, destacou a nota do clube.

 

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