Suspeita de ‘ordem superior’ em soltura de sócio de Careca do INSS gera mal-estar no Senado

 

Parlamentares da CPMI questionam intervenção política após liberação rápida de Rubens Costa

A libertação quase imediata de Rubens Costa, sócio e aliado próximo de Antônio Carlos Antunes, conhecido como Careca do , levantou forte desconfiança entre os integrantes da CPMI. O empresário havia sido detido em flagrante por mentir e tentar ludibriar os parlamentares durante depoimento. A detenção foi conduzida pela Polícia Legislativa, mas, em poucas horas, o preso foi colocado em liberdade, sem necessidade de fiança, o que surpreendeu os congressistas.

O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) não escondeu a desconfiança. Para ele, a soltura só ocorreu por determinação de uma “ordem superior”.

Parlamentares ligados à investigação apontam que apenas o presidente da CPMI ou um ministro do  Tribunal Federal (STF) teriam autoridade formal para revogar a prisão. No entanto, nenhum deles interveio no caso.

Pressão sobre a presidência do Senado

Diante do impasse, cresce a cobrança por esclarecimentos ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Na avaliação dos membros da comissão, ele seria o único com poder político suficiente para ordenar a liberação de Rubens Costa, ainda que sem respaldo legal.
A situação alimentou a percepção de que o esquema chefiado por Careca conta com proteção política dentro do . A informação foi revelada pela Coluna Claudio Humberto, do Diário do Poder.

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